The Queen é um bom filme. Vê-se bem, por assim dizer.
Já só o consegui ver em DVD, dado que as minhas idas ao cinema, que por norma enobrecem muito mais os filmes que vejo, são cada vez mais raras. É um bom filme. Não desgosta.
Retrata um período curto da vida de Elizabeth II, talvez aquele que é a chave para o seu reinado. É durante estes dias que se dá a prova final para Elizabeth. Um acontecimento aparentemente simples (uma morte), ainda que inesperada e prematura, marca os livros da História da Inglaterra tanto como a II Guerra Mundial. Se não marca é por puro pedantismo dos eventuais historiadores. O filme começa a melhorar enquanto escrevo estas linhas.
É de salientar o bom desempenho de Helen Mirren (não é assim tão bom como alguns querem fazer crer) e de lamentar o sentimento com que fiquei, quanto ao possível espartilhamento exercido sobre Stephen Frears, o realizador. Habituei-me a gostar do trabalho do homem (The Van, Dangerous Liaisons) e senti que este filme não tinha a sua marca, possivelmente pela mesma razão que não considero a representação de Mirren assim tão boa, ou ainda pela mesma razão pela qual não gosto da corrente plástica hiperrealista. A arte e a realidade não se deveriam confundir assim tanto.
Vá... O filme é bom. É bom a sério.
Realização: 6/10
Representação: 8/10
Argumento: 8/10
Outros: 7/10
Total: 7,25 pontos.
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